quarta-feira, 1 de abril de 2009


O que fazer com os seus cds agora? Obsoletos eles não irão ficar, porém aquele carrinho de feira que você pediu emprestado para sua mãe para ir vender aqueles discos de vinil te trará remorso daqui para todo o sempre. As lojas mais conceituadas, onde geralmente vende-se de tudo um pouco, estão com discos de vinil em suas prateleiras novamente. Vinis importados com preços que oscilam entre R$ 80,00 e R$ 120,00. Uma boa pedida para as pessoas que gostam de colecionar, ouvir a música com seus graves e agudos mais definidos enfim, caiu aquela história de que vinil é coisa para os saudosistas. A indústria fonográfica no exterior tem se dado bem na produção dos vinis. o mercado cresceu de 2007 para 2009. A estimativa é que o mercado melhore ainda mais. No Brasil o vinil foi produzido até 1996. Hoje é posível encontrar vinis de todas as épocas a preços bem acessíveis em sebos.
Nas prateleiras hoje, o vinil causa o mesmo impacto de antes, discos importados veem selados, edição comemorativa de tantos anos de lançamento do disco, faixas extras, todo estardalhaço não tem mais o caráter de atrativo e sim de fazer jus à esse retorno.
O disco THriller de Michael Jackson, hoje é duplo, com faixas extras. De títulos dos Beatles por exemplo, é possível encontrar todo o catálogo da banda.
Com a facilidade primeiro de se copiar o cd daquele seu primo, passando pelo adviento de baixar um cd inteiro, o cd acabou perdendo campo. Curiosamente, o armazenamento de música em sua evolução, passou pelo vinil, cd, mp3, mp4, acabou com as grandes gravadoras, não existem mais gravadora que tope investir em um artista ou banda, produção, horas de estúdio, capa, arte finalista, encarte, tudo ficou muito caro para o internauta baixar praticamente um filho que foi concebido com altos custos. Por fim, a evolução do armanezamento de música volta para o vinil.
Porém, as características de um compact disc continuam as mesmas: portabilidade (sempre foi mais fácil chegar com um cd novo em casa do que com um vinil), o som é limpo (apesar desse estado clean me irritar um pouco), em um cd cabe até 80 minutos de som, etc.
Por outro lado, a capa do vinil causa impacto, aquela coisa de se colocar o disco na vitrola, sentar no sofá para ler a capa, ficha técnica e tudo o mais.
Eles estão voltando, adquira já o seu.

5 comentários:

  1. Sabe "seu Madruga"? Eu me identifiquei com vc desde o início, e ao passar hoje neste seu blog, e vendo o que vc falou no seu perfil, ví k pensamos da mesma forma: "Não faço a mínima idéia do que faço aqui em 2009, nasci em época errada, não curto NADA de hoje em dia. Todos os bons discos e as melhores músicas já foram gravadas" (principalmente as do Elvis)Quanta saudades!!! ahh!! ainda tenhos as coleções de vinil do Elvis. Um grande abraço

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  2. Eu sempre acreditei que o vinil iria voltar, na verdade lá fora nunca acabou, neh?

    E falando em volta, bom você voltar com o blog, vou ver se dou uma desenferrujada no meu.

    abração, meu caro!

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  3. Enfim, a volta dos que não foram ! As tão famosas "bolachas", tem agora um retorno valorizado, e sua qualidade reconhecida (que já era reconhecida e bem, para os que o cultivavam).

    Isso mostra que nem sempre o moderno torna o antigo obsoleto !
    Bom Post!

    Abraço, Danilo!

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  4. Sabe, lendo tudo o que foi escrito aqui por vc. conseguiu passar claramente a beleza do vinil. Não tem comparação mesmo. A começar pela capa não é? Hj para ler as letras das músicas no cd é preciso ter uma lupa... rsrs
    Bem, parabéns pelo seu texto!Bjus

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